Se sabemos que 1 em cada 100 pessoas tem um diagnóstico de Perturbação do Espectro do Autismo. Porque é que continuamos a ter informação de que os alunos no Ensino Superior com esta condição são ainda em número reduzido? Não estarão a ser capazes de se tornarem candidatos para o Ensino Superior? Não querem ir para o Ensino Superior porque não lhes faz sentido? E se for o caso, então porquê? Porque é que aqueles que estão diagnosticados e inclusive referenciados ao longo da escolaridade obrigatória para a Educação Inclusiva, não querem solicitar esse tipo de apoio no Ensino Superior? Não sabem que existe esse tipo de apoio? Sabem mas ainda assim não o querem pedir? E se sim, então porquê? E se há professores no Ensino Superior que procuram integrar as alterações necessárias no âmbito da Educação Inclusiva, por que razão outros não o fazem? Não sabem como o fazer? Não acham que tenham de o fazer? São perguntas incómodas? Então devo dizer-lhe que isso não é nada comparado com aquilo que os estudantes autistas no Ensino Superior vivem! No dia 19 de maio irei estar na Universidade de Lisboa para um Workshop com psicólogos que trabalham nos gabinetes de apoio psicológico das universidades para partilhar informação acerca da Perturbação do Espectro do Autismo nesta etapa. A Universidade de Lisboa quer cada vez mais e de uma forma ainda mais clara mostrar que o espaço da Universidade é inclusivo e respeitador da (neuro)diversidade. E também para isso, os profissionais que trabalham directamente com os alunos e que procuram articular com os docentes sentem necessitar em estar mais capacitados para lidar com as pessoas autistas.
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